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Unicórnios brasileiros e o desempenho do país em inovação

As startups brasileiras vem surpreendendo o mercado internacional nos últimos anos. Em 2016, a captação em investimentos não passava de US$550 milhões. No primeiro semestre desse ano, o país captou US$5,2 bilhões em investimentos, superando o montante total de 2020, conforme dados do Inside Venture Capital Report 2021. Desde o surgimento da primeira startup unicórnio brasileira, o crescimento tem sido cada vez mais rápido do número de empresas avaliadas em mais de US$1 bilhão. No dia 20 de setembro, foi divulgado o relatório do Global Innovation Index 2021. O Brasil ficou em 57º lugar no ranking geral, 5 posições acima do ano anterior. Segundo estudo de Cândida Oliveira, Gerente Executiva de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI, o Brasil subiu no ranking, mas as fragilidades persistem. A 57ª posição ainda é baixa e incompatível com a sofisticação do setor empresarial brasileiro, além de estar 10 posições abaixo da colocação obtida em 2011. Não por acaso, Estados Unidos e China, países que localizam a ciência, tecnologia e inovação no centro de suas estratégias de desenvolvimento, são o berço do maior número de unicórnios do mundo. Nessa mesma lógica, as economias mais avançadas controlam os maiores fundos, tais como o japonês Softbank, os americanos Riverwood, Andreessen Horowitz e Sequoia, e o britânico Index Ventures, dominando capital e tecnologia ao mesmo tempo.

Leia a matéria publicada pela Agência de Notícias da Indústria.

Matéria enviada por Thauani Simione, Estagiária do Instituto Kapok.

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